PAU PURO ATÉ JAGUARIÚNA

Ontem, fui de MTB até Jaguariúna pelo bairro de Carlos Gomes. A intenção era ir de boa, mas foi pau puro. O caminho é tranquilo, sem grande subidas, e muito gostoso de fazer. São diversos sítios e chácaras, além das estações da antiga Estrada de Ferro da Mogiana. A da foto é a Estação Tanquinho. Uma pena que esteja largada. Ao todo foram 62 km, com 22 km/h de média.

IVAN BASSO É CAMPEÃO DO GIRO

Demorou quatro anos, mas o Italiano Ivan Basso (Liquigas) retornou ao topo do ciclismo mundial ao conquistar neste domingo, 30/6, o 93o Giro d'Italia 2010. Com um desempenho espetacular nas montanhas e um trabalho irretocável da sua equipe, Basso volta ao ponto mais alto do Giro d'Italia depois de ter conquistado a prova em 2006 e sofrer uma suspensão de dois anos na sequência, por envolvimento com o Caso Puerto.

Na última etapa, disputada hoje, o italiano só precisou cruzar a linha de chegada para manter a vantagem obtida nos últimos dias e comemorar o título em uma arena de Verona lotada. A vitória da etapa, um contrarrelógio de 15 km, ficou com o vice-campeão mundial e olímpico, o sueco Gustav Larsson (Liquigas). David Arroyo (Caisse d'Epargne) conseguiu defender sua posição e manteve o segundo lugar no pódio, graças a boa vantagem que obteve até então para Vincenzo Nibali (Liquigas), muito mais rápido na crono deste domingo.

Nibali, porém, travou o grande duelo do dia, ao superar Michelle Scarponi (Diquigiovanni) no último posto do pódio. O ciclista que tinha apenas 1s de vantagem para o rival passou com o mesmo tempo na meta intermediária, mas, novamente, fez valer suas qualidades na descida para cruzar a linha com 12s de vantagem sobre Scarponi, que terminou em quarto.

Murilo Fischer (Garmin) tornou-se o primeiro brasileiro a completar o Giro e a ter duas grandes voltas terminadas no currículo (ele já tinha o Tour de 2007 e 2008), ao completar os 15 km em 22min40s.

PEDAL BATE-PAPO

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Hoje fui até Holambra com o Adriano. É o famoso pedal bate-papo, onde mais colocamos a conversa em dia do que treinamos forte. Mesmo assim foi excelente. O dia amanheceu frio e limpo, um tesão para pedalar. Aproveitei para girar bastante e não forçar muito, pois na semana que vem tenho Maratona Ravelli de MTB, em Salto. Fiz 66 km, com 25 km/h de média. Amanhã também vou fazer um treino leve de MTB até Jaguariúna.

BASSO DORME DE ROSA

Em uma etapa de montanha emocionante, com 195 km entre Brescia e Aprica, Ivan Basso (Liquigas) chegou em segundo lugar e, a dois dias do fim, vestiu a maglia rosa de líder do Giro d’Italia 2010. A vitória ficou com Michele Scarponi (Androni Giocattoli) e o terceiro lugar com o companheiro de equipe de Basso, Vicenzo Nibali.

Basso e Nibali iniciaram uma fuga com os outros dois italianos no Passo del Mortirolo, subida com 12,8 km e inclinação média de 10,3%. O grupo maglia rosa, com o até então líder David Arroyo, Cadel Evans (BMC), Carlos Sastre (Cervélo) e Alexander Vinokurov (Astana) chegou a acompanhar, porém apenas Scarponi obteve êxito.

Na descida do Mortirolo; a fuga do trio italiano já colocava mais de dois minutos sobre os principais concorrentes a camisa rosa. John Gadret (AG2R) foi um dos ciclistas que melhor soube aproveitar a descida, juntando-se a Vinokourov, Evans, Sastre e Arroyo.

No sprint final, Scarponi superou Basso e Nibali, segundo e terceiro respectivamente, e garantiu a vitória da 19ª etapa. Com o resultado, o líder da equipe Liquigas assumiu a liderança da competição, seguido pelo espanhol David Arroyo e Vincenzo Nibali, que assumiu a terceira posição no geral; seguido por Scarponi, Evans, Sastre, Porte e Vinokourov.

Amanhã, na 20ª e penúltima etapa, muitas montanhas. São 178 km, entre Bormio e Ponte di Legno - Tonale com duas escaladas pesadas, a última delas de 24 km, com inclinação máxima de 14%, chegando a 2.618 metros no Passo di Gavia.

Classificação Etapa

1 Michele Scarponi (Ita) Androni Giocattoli 5:27:04

2 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Doimo

3 Vincenzo Nibali (Ita) Liquigas-Doimo

4 Alexandre Vinokourov (Kaz) Astana 0:03:05

5 John Gadret (Fra) AG2R La Mondiale

6 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:03:06

7 David Arroyo Duran (Spa) Caisse d'Epargne

8 Carlos Sastre Candil (Spa) Cervelo Test Team

9 Branislau Samoilau (Blr) Quick Step 0:05:27

10 Marco Pinotti (Ita) Team HTC - Columbia

Classificação Geral

1 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Doimo 81:55:56

2 David Arroyo Duran (Spa) Caisse d'Epargne 0:00:51

3 Vincenzo Nibali (Ita) Liquigas-Doimo 0:02:30

4 Michele Scarponi (Ita) Androni Giocattoli 0:02:49

5 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:04:00

6 Carlos Sastre Candil (Spa) Cervelo Test Team 0:05:32

7 Richie Porte (Aus) Team Saxo Bank 0:06:00

8 Alexandre Vinokourov (Kaz) Astana 0:06:22

9 Robert Kiserlovski (Cro) Liquigas-Doimo 0:12:44

10 Marco Pinotti (Ita) Team HTC - Columbia

GIRO D'ITALIA - 18ª ETAPA

Com um relevo majoritariamente plano, a 18ª etapa do Giro d’Italia teve 156km e foi disputada entre Levico Terme e Brescia. Bom para os sprinters, entre eles Andre Greipel (Columbia), que levou a melhor e venceu sua primeira etapa na edição 2010. O segundo lugar ficou com Julian Dean (Garmin Transitions) e Tiziano dall'Antonia (Liquigas) garantiu a terceira posição.

Oliver Kaisen (Omega Pharma) e Alan Marangoni (Colnago-CSF) engataram uma fuga e chegaram a abrir dois minutos de diferença para o grupo maglia rosa. No entanto, como era de se esperar, acabaram neutralizados nos últimos quilômetros da etapa. Na classificação geral, David Arroyo (Caisse d´Espargne) manteve a maglia rosa; 2min27s à frente de Ivan Basso (Liquigas).

Classificação 18ª Etapa

Classificação Geral

CRONOESCALADA NO GIRO

A 16ª etapa do Giro D'Italia, realizada nesta terça-feira, foi um contra-relógio de 12,9 km entre San Vigilio di Marebbe e Plan de Corones. Até aí tudo bem, não fosse o percurso uma subidinha com inclinação de até 25% no último quilômetro, sem contar os trechos de terra batida. Sensacional!

No fim, o menor tempo foi de Stefano Garzelli (Acqua & Sapone), vencedor do Giro dez anos atrás. O italiano subiu em 41min28s – 42 segundos à frente de Cadel Evans (BMC). O australiano, por sua vez, conseguiu superar seus principais rivais na luta pelo título – Ivan Basso (Liquigas), Alexander Vinokourov (Astana) e Carlos Sastre (Cervelo), mas segue três minutos atrás do camisa rosa. David Arroyo (Caisse d´Espargne) manteve a maglia rosa (e o capacete, óculos, bike), e segue à frente de Ivan Basso (Liquigas), novo segundo colocado eRichie Porte (Saxo Bank).

Nesta quarta-feira acontece a 17ª etapa do Giro 2010. Um percurso de 173 quilômetros entre Brunico e Pejo Terme; com uma subida 18,8 km no monte Passo delle Palade.

Classificação 16ª Etapa

Classificação Geral

GIRO DE HOJE

Rapidinha. Hoje, 12ª etapa, um percurso de 206 km entre Città Sant'Angelo e Porto Recanti, deu Filippo Pozzato (Katusha) no Giro d'Italia. Foi a primeira vitória de um italiano na edição 2010. O Vino (Astana) até tentou sprintar para a viória, mas se adiantou e não conseguiu. Chegou em quinto, tirou alguns segundos, mas ainda está a mais de nove minutos do Maglia Rosa, Richie Porte (Saxo Bank).

Classificação Etapa

1 Filippo Pozzato (Ita) Team Katusha 5:15:50

2 Thomas Voeckler (Fra) Bbox Bouygues Telecom

3 Jerome Pineau (Fra) Quick Step

4 Stefano Garzelli (Ita) Acqua & Sapone

5 Alexandre Vinokourov (Kaz) Astana

6 Vincenzo Nibali (Ita) Liquigas - Doimo

7 Marco Pinotto (Ita) Team HTC-Columbia

8 Michele Scarponi (Ita) Androni Giocattoli

Classificação Geral

1 Richie Porte (Aus) Team Saxo Bank 50:46:16

2 David Arroyo Duran (Spa) Caisse d'Epargne 0:01:42

3 Robert Kiserlovski (Cro) Liquigas-Doimo 0:01:56

4 Xavier Tondo Volpini (Spa) Cervelo Test Team 0:03:54

5 Valerio Agnoli (Ita) Liquigas-Doimo 0:04:41

6 Alexander Efimkin (Rus) AG2R La Mondiale 0:05:16

7 Linus Gerdemann (Ger) Team Milram

GIRO D'ITALIA SURPREENDENTE

O Giro D'Italia 2010 está rolando desde o dia 06 de maio. Gostaria de postar diariamente como foi cada etapa, mas infelizmente me falta tempo para isso. Hoje, contudo, sobrou tempo e vale a pena falar, pois a prova deu uma reviravolta impressionante.

A 11ª etapa, entre Lucera e L'Aquila, era longa, com 256 km, e tinha um sobe e desce constante. Prá piorar, uma chuva caiu durante todo o trajeto. Logo no km 20, uma fuga rolou com diversos ciclistas como Richie Porte, Chris Anker Sorensen e Laurent Didier, da Saxo Bank, e Bradley Wiggins, Michael Barry, Steve Cummings e Morris Possoni, da Sky.

Muitos quebraram ao longo da etapa, mas Alexander Vinokourov (Astana), até então o Maglia Rosa, não conseguiu reagir e neutralizar os escapados que ameaçavam sua supremacia. No fim, russo Evgeni Petrov (Katusha) foi o vencedor, com o italiano Dario Cataldo (Quick Step) na segunda colocação. Carlos Sastre (Cervelo) e Bradley Wiggins (Sky) – 3º e 4º na etapa, ressurgiram para a competição. Ambos retomam a briga pela geral, após um início de semana repleto de problemas e dificuldades.

A Maglia Rosa passou para o australiano Ritchie Porte (Saxo Bank). Vino perdeu a camisa de líder e ganhou uma diferença de 12min45s para Porte. Cadel Evans, Ivan Basso e Vicenzo Nibali, que também disputavam a liderança, chegaram no grupo do ciclista da Astana e ficaram para trás na classificação geral. Amanhã, a 12ª etapa acontece entre Città Sant'Angelo e Porto Recanti e terá 191 km.

DOMINGÃO NA ROMEIROS

O Chará, do fórum PEDAL, agitou um rolê pela Estrada dos Romeiros, que liga Itu a Pirapora do Bom Jesus. E a galera apareceu em peso! Partimos em umas 50 pessoas para encarar os 85 km do trajeto total.A altimetria é bem tranquila, quase sem subidas, pois a estrada margeia o Rio Tietê. Estava um friozinho gostoso de manhã, mas conforme o sol foi subindo, a temperatura subiu junto.

A ida foi bem tranquila, sem forçar o ritmo. Fui batendo papo com a rapaziada e dando boas risadas com o palhaço do Edinho. Chegando em Pirapora, tem a única subida do rolê, o Tira a Saia, como dizem os ituanos. Paramos na padaria em Pirapora e voltamos.

A volta foi socação total. Eu falei que não iria esperar e parti forte. Andei escapado por uns 5, 8 km até que o Alex pegou minha roda. Fomos assim até Cabreúva. Lá acabei parando para agrupar. Saímos, então, para os último 15 km e novamente a galera acelerou forte. Formamos um pelote e rodamos com mais 40 km/h de média por uma bom tempo. Alguns ficaram e eu, o Alex e mais um escapamos e fomos assim até o fim.

O pedal foi muito tesão! Foram 85 km, com 28 km/h de média. Andando forte ida-e-volta, dá prá chegar a 32, 33 km/h de média fácil. Qualquer dia vou fazer este rolê sozinho.

SABADÃO EM JOAQUIM

Sábado é dia de trilha e nada melhor do que Joaquim Egídio para abrir o fim de semana. Sem carro, tive que pular cedo da cama e ir pedalando até a trilha. Eram seis e pouco da manhã e já estava na terra, curtindo o amanhecer no meio do mato.O trajeto que escolhi foi duro, com várias subidas. Quero estar "na ponta dos cascos" para a 2ª etapa da Maratona Ravelli, no começo de junho.

Vamos a ele: linha do Bonde, subi o Bar da Cachoeira, desci a Curumim, peguei o asfalto, subi a Fazenda Bomfim e desci até Morungaba. Parada rápida para comer e voltei. Passei o Pico das Cabras, desci até os asfalto e retornei pelo caminho da ida: Curumim, Bar da Cachoeira e Linha do Bonde. Foi bem puxado, com 82,2 km de pedal em pouco mais de 4h, com 20 km/h de média. E não teve tombo, nem problemas com a bike. Tudo perfeito. Amanhã é dia de road com a galera.

MAIS UM FIM DE SEMANA QUE PROMETE

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Fim de semana chegando e já tenho meus pedais programados. E a coisa promete! Sábado, treino de MTB em Joaquim Egídio. Vai ser jogo rápido, pois tenho um compromisso no final da manhã. Domingão, vou dar um pulo em Itu e fazer a Estrada dos Romeiros de road com a galera do fórum PEDAL. E que galera! O rolê terá umas 40, 50 pessoas. A estrada é show, com um visual muito legal à beira do Rio Tietê.

FAZENDA SANTA LYDIA

O título é uma homenagem à Fazenda Santa Lydia, o "gran finale" do longo e puxado rolê de hoje. E que rolê!!! Teve de tudo: subidas a dar com pau, singles, escapadas nas curvas e até um beijo no barranco.

Saí de casa às 05:40 h. Como a Renata, minha esposa, ia usar o carro, fui para Joaquim Egídio pedalando. Em Sousas, já peguei a linha do bonde. Amanhecia, como podemos ver na primeira e escura foto. Subi o Bar da Cachoeira, passei a Capela e segui em direção ao Bar do Vicente. Ali, virei à direita. Meu ritmo estava ótimo. Eu me sentia muito bem e resolvi socar a bota.

Desci em direção à Ponte Queimada. A descida é animal, cheia de curvas e pedras soltas. Com o tempo seco, o solo está escorregando bastante. Escapei em duas curvinhas, mas nada que não desse para controlar. Passei a ponte, virei à esquerda e fui subindo sentido Pedreira. Lá em cima, começa um downhill de alucinar. Nada muito técnico, mas muito íngreme.

Desci no pau o primeiro trecho e entrei "com sangue nos olhos" no segundo, que tem várias curvas. Ataquei as curvas com sede, andando bem forte. Até que comecei a escapar em uma delas. Fui freando, tentando corrigir, mas tinha muita pedra e eu estava muito rápido. Caí na valeta, o barranco foi chegando e bum! Peguei meio de lado, com cabeça, ombro e costas do lado direito. Dei muita sorte, pois havia bastante mato ali, o que amorteceu bem. No fim, roupa imunda, dois afundados no capacete e ralados nas costas e no rosto. Sangue nos olhos, literalmente.

Na bike não aconteceu absolutamente nada. Minto. Caiu a corrente. Sorte de novo, pois estava no meio do nada. Socorro ali demoraria uma eternidade. Levantei, sacodi a poeira e continuei meu roteiro. Virei à direita mais para frente e desci para Pedreira. Chegando na ponte, virei à esquerda, sentido Campinas.

Cheguei então à Fazenda Santa Lydia. Na verdade, ela é a porta de entrada para um passeio muito gostoso. Dela, você vai passando por singles dentro de fazendas e sítios. Abre porteira, fecha porteira, muito gostoso. E tudo com mata meio fechada. Legal demais!

Saí dos singles e peguei a estrada de novo. Passei sobre o Rio Atibaia, deixei a Estação Tanquinho para trás e cheguei ao Alphaville. Dali, só asfalto. No fim, 75,5 km, 3h40m de pedal e ótimos 20,5 km/h de média. Se eu conseguir manter este ritmo na 2ª estapa da Maratona Ravelli, no começo de junho, vou fazer uma boa prova.

TREINO DIFERENTE

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Como sempre treino muito cedo durante a semana, não há como pegar a estrada, pois está escuro. Hoje, porém, saí mais tarde e consegui pegar a Campinas-Mogi amanhecendo. Ainda estava meio escuro, mas o farolzinho deu uma ajuda. Fui até o pedágio e voltei, treininho de uma hora. O clima estava perfeito e andei bem forte: 34 km/h de média. Queria poder treinar todo dia na estrada.

FÉRIAS

Depois da VO2, vou ter um mês sem provas ou compromissos que atrapalhem meus treinos. Volto a competir somente no dia 06/06, quando acontece a segunda etapa da Maratona Ravelli de MTB, em Salto. Até lá, vou seguir pedalando forte, mesmo porque minhas duas corridas de MTB foram um fiasco e não quero que isso se repita.

O próximo fim-de-semana será totalmente dedicado às trilhas. Estou saudade da terra. Vou andar em Joaquim Egídio no sábado e, no domingo, terei que fazer um treino rápido pela Estação Pedro Américo. É Dia das Mães e não dá para esticar o pedal. No próximo fim de semana, MTB no sábado e Estrada dos Romeiros de road no domingo. Vai ser com a galera de Itu, ou seja, garantia de boas risadas.

COPA VO2 SHOW

Tesão de prova! Ao contrário de novembro, quando choveu uma barbaridade, o tempo estava perfeito neste fim de semana de VO2. Hoje, o dia amanhaceu limpo e frio. De madrugada, a temperatura caiu a 6ºC em Santo Antônio do Pinhal. Saí para aquecer umas 08:00 h e o frio estava de doer. Aos poucos, com o sol, foi esquentando.

Alinhei para largar com o Felipe, meio incomodado com uma faringite que está ensaiando estourar desde a quarta-feira. Nesta primeira etapa, não tinha tanta gente. Se no ano passado eram mais de 1.000, agora em maio passou de 800. A largada rolou pontualmente às 09:00 h e saí sedento

Soquei o pau no trecho antes da serra, que tem várias retas e descidas e algumas subidas. Andei forte mesmo, ritmo frenético, joguei para esquerda e fui passando. Até esqueci da dor de garganta. Nas curvas, fazia a tangência perfeita, sem me preocupar se viria carro na contramão. Nestas, dava para passar vários que faziam a curva aberta pela faixa da direita.

Cheguei ao pé da serra com mais de 37 km/h, coisa de louco. Passei o tapete que marca o tempo e dei uma atacada. Passei uma rapa e escolhi um ritmo, com 75 rpm e uns 16 km/h. Depois da metade da serra, ataquei de novo e deixei prá trás uns dois ou três que vinham comigo desde o começo da subida. Mantive o ritmo de novo e dei outra atacada mais prá frente. Depois do segundo ponto de hidratação, estava com mais uns cinco caras. Dei a última atacada, para chegar bem às subidas do Alto da Boa Vista.

Dois vieram na minha roda, mas se afobaram na primeira subida, que é a pior, e sobraram. Subi na boa, sem acelerar. Assim que veio um plano, soquei o pau. Na segunda subida, acelerei. Quando surgiu a placa de 1 km para a chegada, pau de novo. Só errei ao esprintar cedo, faltando 500 metros. É que a chegada era em subida e acabei morrendo. Dois que estavam na minha roda me passaram. Fechei a prova bem demais, inteirão!

A prova teve 38 km e terminou ao lado do Palácio do Governo, no Alto da Boa Vista. Boa medida da organização, pois Campos do Jordão estava cheia, com muito trânsito e pedestres. Dali até Capivari, onde terminou em novembro, eram uma descida forte e um retão. Se tivessem feito este percurso, acidentes ocorreriam. Muito estranho chegar à arena da prova e estar vazio. É que pouca gente já tinha chegado. Mais precisamente, 76 ciclistas.No fim, melhorei bem em relação à novembro, quando peguei 66º na categoria 30-34 anos e 143º na geral.

Segue abaixo o resultado do(a) atleta: ALBERTO POLO JÚNIOR

Evento: COPA VO2 - DESAFIO DA SERRA DE CAMPOS
Número de peito: 190
Sexo: M
Categoria: M3034
Equipe:
Tempo Final: 01:29:01.102
Tempo Montanha: 00:43:10.25
Classificação Total: 77
Classificação por Categoria: 19
Classificação por Sexo: 75
Velocidade Média Total: 26,9 km/h