segunda-feira, 28 de junho de 2010

COPA ENDURANCE - 2ª ETAPA - JARINU








Ontem rolou a 2ª etapa da Copa Endurance de MTB, em Jarinu. E mais uma vez foi um show de organização! O Sandro Montico, o responsável pela prova, novamente caprichou e tudo saiu perfeito. Foi um percurso de 39 km, com altimetria até que tranquila, em estilo maratona. O nível de dificuldade técnica foi bem baixo.

Larguei junto com o Daniel Costa, companheiro de fórum PEDAL. O pessoal saiu forte e fui acompanhando, sem me preocupar muito. Não saí leve, mas também não saí feito um louco. Aos poucos, o pessoal foi espalhando e ficou fácil para começar a acelerar. Entrei em um ritmo e fui nele até o fim. Acabei pedalando a prova inteira com mais uns quatro caras.

Eu me senti muito bem durante toda a prova. Não senti cansaço ou qualquer fadiga. Talvez até desse para aumentar o ritmo, mas estava me sentindo confortável e bem em relação aos outros competidores. No fim, fechei em 1h46m14s. Fiquei em 13º lugar na minha categoria (SUB-35), entre 29 competidores. Na Geral, fui 75º, entre quase 300 pessoas.

O nível do MTB amador é mais alto do que o do ciclismo de estrada, apesar deste último exigir mais disciplina e treinamento. Quem compete de MTB, anda bem forte. Nas primeiras etapas do Ravelli e do Endurance, fui mal. No primeiro por causa do físico e no segundo por conta de dois pneus furados. Nas segundas, melhorei bem, porém ainda da para evoluir. O negócio é aumentar a intensidade dos treinos.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

segunda-feira, 21 de junho de 2010

CLARO 100K - 3ª ETAPA - RIO





Dolorida e linda. Assim posso resumir a 3ª etapa da Copa Claro 100K, no Rio de Janeiro. Dolorida porque os tachões e paralelepípedos do percurso judiaram do corpo. E linda porque o clima estava perfeito e o visual da praia Recreio dos Bandeirantes é demais.

O domingo amanheceu maravilhoso, sem uma nuvem no céu. O frio da semana passada foi embora e, na hora da largada, fazia 25ºC. Tesão demais! Alinhei cedo para sair na frente e, logo depois da largada, me encaixei no pelotão gigantesco que se formou.

Quando começou o trecho com tachões a coisa ficou tensa. A estrada era estreita e o pelotão estava muito grande. A galera freava para passar e as quedas começaram a rolar. Eu ignorava. Puxava o guidão para diminuir a pancada e seguia em frente. Mesmo assim, o impacto era chato e judiava da bunda e das mãos, além de ter mandado minha bomba de quadro de presente para iemanjá.

Acompanhei o pelotão por uns 20 quilômetros, cerca de ¾ da primeira volta. Foi quando sobrei um pouco e tive que pedalar sozinho contra o vento, que entrava em diagonal. Minha média, de cerca de 40 km/h, caiu para 33 km/h, fora o esforço. Naquela hora eu desanimei um pouco, pensando que iria sofrer prá burro para completar os quase 100 quilômetros.

Quando fiz o retorno na metade da segunda volta, vi que um pelotão grande vinha logo atrás de mim. Diminuí meu ritmo, esperei por ele e me enfiei. De cara, a média foi para 37 km/h e respirei aliviado. Fomos andando forte, muito gostoso, com vários revezamentos para puxar.

Na terceira volta, dois caras se enroscaram na minha frente foram pro chão. Tentei jogar para a esquerda, mas vinha um pelotão no sentido contrário. Meu garfo acabou pegando numa bike e caí também. Ainda bem que foi de leve. Consegui levantar e sair em poucos segundos e não perdi o pelote. Na bike, riscou o garfo e o chip de cronometragem descolou, mas ficou preso pela cinta.

O pelote estava menor na última volta, com umas 10 pessoas. Como estava todo mundo moído, ninguém queria puxar. E como eu queria terminar bem, assumi a responsa e revezei com mais um cara. No fim, fiz a última curva em quarto ou quinto no pelote e partirmos para o sprint. Consegui chegar em segundo.

Completei os 95,5 quilômetros em 2h36m30s, com 36 km/h de média. Isso me valeu o 13º lugar na categoria Sub-35, que tinha 56 inscritos. Fiquei surpreso e feliz com o resultado, pois achei que tivesse ido pior.

A prova foi puxada, apesar do relevo totalmente plano. Os tais tachões e paralelepípedos ajudaram a aumentar o cansaço. Também houve vários acidentes, um deles grave. O garfo da bike do cara quebrou e ele caiu de cara no chão. Foi removido desacordado. A Dani Genovesi, campeã do RAAM 2009, caiu e quebrou a clavícula.

Tem muita gente criticando, mas acho que isso faz parte do ciclismo, que é um esporte perigoso por natureza. Apesar de ter sido cansativa, eu curti a prova. Matei minha vontade de pedalar na Cidade Maravilhosa e ainda terminei bem colocado. Gostaria muito de participar da etapa de Brasília, mas vou estar de férias e “infelizmente” embarco para descansar na Bahia no mesmo dia.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

CAMINHO DA FÉ - AGORA VAI?


O Caminho da Fé é uma viagem que todo ciclista tem que fazer na vida. Não que acredite naquelas bobagens de "se redescobrir" e "se autoconhecer" ao pedalar 500 quilômetros no meio do nada. Digo pelo visual imperdível da Serra da Mantiqueira e pelo desafio de encarar verdadeiras paredes.

Há anos quero fazer o Caminho. No entanto, sempre que chegavam minhas férias, surgia alguma outra viagem e os planos iam por água abaixo. Este ano, contudo, tudo "caminha" para dar certo. Já programei meu período de descanso para o final de agosto e, como não poderei ir na etapa de Brasília da Claro 100K, devo fazer a viagem entre os dias 23 e 29.

Serão sete dias, com 60 quilômetros por dia, em média. Vou fazer entre as cidades de Tambaú e Aparecida do Norte, coisa de 420 quilômetros. À princípio, pretendia partir de Descalvado, porém precisaria de mais um dia, o que não me agrada muito. Acho que sete está bom demais. E irei sozinho, a não ser que algum amigo maluco queira me acompanhar.

Depois do Caminho da Fé, parto para a Bahia, para descansar de fato. Ao invés de capacete e sapatilha, bermuda, chinelo e mais nada... Agora é torcer para nenhum contratempo aparecer.

domingo, 13 de junho de 2010

PODERIA SER MELHOR


Exibir mapa ampliado
Hoje não tinha vento, mas o esforço de ontem para andar forte contra o vento cobrou o seu preço. Fui até o trevo de Holambra, friozinho gostoso. Apesar de ter me sentido bem durente todo o treino, não rendi aquilo que esperava. Fiz os 66 km com 32,5 km/h de média. O normal seria 33 km/h, no mínimo.

sábado, 12 de junho de 2010

BETÃO X VENTO


Faltando uma semana para a etapa carioca da Claro 100K, fui fazer um treino até Mogi-Mirim. Saí de casa às 06:00 h com 13°C e nenhuma nuvem no céu. A ida foi um tesão, com vento a favor e mais de 34 km/h de média. Um pouco depois de Holambra, um frio de lascar! Sensação térmica de uns 5°C, fácil.

A volta foi de doer. Um vento contra me acompanhou pelos 55 km. E não era ventinho. Vez ou outra rolavam umas rajadas violentas, que chegavam a descontrolar a bike. Em determinados trechos, minha velocidade chegava a ser até 6 km/h menor do que o normal.

Para manter o bom ritmo da ida, puxei forte e senti bastante no final. Cheguei moído, mas foi demais! Consegui bons 32,5 km/h de média nos 112 km. Amanhã, o volume será menor. Vou até Holambra - 65 km ida e volta.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

CLARO 100K NO RIO - EU VOU



Sempre tive vontade de pedalar na Cidade Maravilhosa e estou indo bem na Claro 100K. Porque não unir as duas coisas? Vamos então para a etapa carioca da Copa Claro 100K, oras! Já estou com hotel reservado e inscrição feita. A prova rola no dia 20 na Praia do Recreio, Barra da Tijuca.

Serão três voltas no circuito de 32 km, na avenida da praia, de cara para o mar. Tudo o que eu queria! Como vai ser plana, acredito em uma alta média de velocidade e na formação de vários pelotões. Vai ser no estilo da 1ª etapa, no Rodoanel.

Saio de Campinas no sábado cedinho e vou ficar no Centro do Rio. Devo passear durante a tarde com o Mário, um amigo de lá. Daí é dormir, madrugar - a prova vai começar às 08:00 h por causa do jogo do Brasil - correr e voltar. Vai ser corrido, mas bacana demais.

Depois da etapa do Rio, vai ter um recesso até 05 de setembro, quando haverá a 4ª etapa, em Brasília. Vou estar de férias e não conheço a capital federal. Meio caminho andado.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

MARATONA RAVELLI - MELHOREI




Ontem rolou a 2ª etapa da Maratona Ravelli 2010, em Salto. Na etapa de abertura, em Itu, eu fui mal. Fazia um calor de verão danado, eu estava saindo de uma sinusite, cometi alguns erros com a alimentação antes da prova, sem falar que estava mais pesado e menos treinado. Nesta, resolvi corrigir todos eles. E consegui.

O dia abriu lindo, sem uma nuvem. E um frio danado! Por volta das 07:00 horas, estava uns 8 graus. Havia dormido muito bem e bastante na noite anterior e estava bem sentindo ótimo. Comi antes da prova e fui alinhar bem cedo, para largar na frente.

Quando largamos, exatamente às 09:40 h, a galera saiu muito forte no deslocamento até começar a terra. Foi um tal de bike se enroscando e gente caindo que só vendo. Começou a terra, as motos batedoras saíram e foi dada oficialmente a largada. Daí foi pau puro!

Fiz muito bem em largar no pelotão da frente. Os ponteiros escaparam e fiquei num grupo bom, andando muito forte, e sem tráfego. E mantive este ritmo forte a prova toda. Minha frequência cardíaca média foi altíssima (173 bpm), cerca de 90% da minha máxima!

A altimetria era bem sossegada e não tinha trechos técnicos. Subimos até 900 metros de altitude na metade da prova, mas só com subidas tranquilas. A segunda metade praticamente só desceu. O solo estava do jeito que eu gosto: nem seco, nem encharcado, se bem que alguns trechos estavam meio molhados e seguravam muito a bike.

Faltando 20 km para o fim, me encaixei num pelotão de uns seis caras e fomos socando mais ainda. Cheguei bem, mas cansado. Terminei os 55 km da etapa em 2h20m, com 24 km/h de média. Atingi meu objetivo em cima da pinta: peguei 20º lugar na Master A, de 44 competidores. Não tem jeito, minha faixa de idade é uma das mais concorridas.

terça-feira, 1 de junho de 2010

MARATONA RAVELLI - 2ª ETAPA



Domingão tem a 2ª Etapa da Maratona Ravelli, em Salto. O percurso parece tranquilo e vou trocer para que os singles - meu terror - sejam mais tranquilos do que os da 1ª Etapa. Naquela ocasião, no fim de fevereiro, estava voltando a treinar e saindo de uma sinusite. Sofri um bocado com meu corpo e o calor de matar do verãozão. Fora que cometi alguns erros bobos, como não dar atenção para minha alimentação.

Agora, as condições são outras. Meu condicionamento físico está muito mais evoluído, estou 10 quilos mais magro e ganhei alguma experiência em provas. Na largada, por exemplo, é melhor se posicionar na frente e socar o pau desde o início. Ficar no meio da galera naquelas estradinhas estreitas é perda de tempo certa. A bike está com fita antifuro nos pneus para (tentar) evitar o que aconteceu no Endurance Bike, em Itatiba, quando dois furos dizimaram minha prova

Até o momento, são 31 inscritos na minha categoria, a Master A. Acredito que até a prova esse número dobre. Meu objetivo é chegar entre os 20 primeiros. Apesar de meu foco não ser as provas de MTB, logicamente quero ter o melhor desempenho possível. O negócio é tentar!