sábado, 8 de maio de 2010

FAZENDA SANTA LYDIA






O título é uma homenagem à Fazenda Santa Lydia, o "gran finale" do longo e puxado rolê de hoje. E que rolê!!! Teve de tudo: subidas a dar com pau, singles, escapadas nas curvas e até um beijo no barranco.

Saí de casa às 05:40 h. Como a Renata, minha esposa, ia usar o carro, fui para Joaquim Egídio pedalando. Em Sousas, já peguei a linha do bonde. Amanhecia, como podemos ver na primeira e escura foto. Subi o Bar da Cachoeira, passei a Capela e segui em direção ao Bar do Vicente. Ali, virei à direita. Meu ritmo estava ótimo. Eu me sentia muito bem e resolvi socar a bota.

Desci em direção à Ponte Queimada. A descida é animal, cheia de curvas e pedras soltas. Com o tempo seco, o solo está escorregando bastante. Escapei em duas curvinhas, mas nada que não desse para controlar. Passei a ponte, virei à esquerda e fui subindo sentido Pedreira. Lá em cima, começa um downhill de alucinar. Nada muito técnico, mas muito íngreme.

Desci no pau o primeiro trecho e entrei "com sangue nos olhos" no segundo, que tem várias curvas. Ataquei as curvas com sede, andando bem forte. Até que comecei a escapar em uma delas. Fui freando, tentando corrigir, mas tinha muita pedra e eu estava muito rápido. Caí na valeta, o barranco foi chegando e bum! Peguei meio de lado, com cabeça, ombro e costas do lado direito. Dei muita sorte, pois havia bastante mato ali, o que amorteceu bem. No fim, roupa imunda, dois afundados no capacete e ralados nas costas e no rosto. Sangue nos olhos, literalmente.

Na bike não aconteceu absolutamente nada. Minto. Caiu a corrente. Sorte de novo, pois estava no meio do nada. Socorro ali demoraria uma eternidade. Levantei, sacodi a poeira e continuei meu roteiro. Virei à direita mais para frente e desci para Pedreira. Chegando na ponte, virei à esquerda, sentido Campinas.

Cheguei então à Fazenda Santa Lydia. Na verdade, ela é a porta de entrada para um passeio muito gostoso. Dela, você vai passando por singles dentro de fazendas e sítios. Abre porteira, fecha porteira, muito gostoso. E tudo com mata meio fechada. Legal demais!

Saí dos singles e peguei a estrada de novo. Passei sobre o Rio Atibaia, deixei a Estação Tanquinho para trás e cheguei ao Alphaville. Dali, só asfalto. No fim, 75,5 km, 3h40m de pedal e ótimos 20,5 km/h de média. Se eu conseguir manter este ritmo na 2ª estapa da Maratona Ravelli, no começo de junho, vou fazer uma boa prova.

2 comentários:

  1. Belo passeio! O nome do rio, depois da Santa Lydia, é Atibaia. O Jaguari fica mais para o lado de Pedreira.

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  2. Exatamente! Como eles seguem paralelos, sempre confundo. Está corrigido, Luis. Valeu!

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