quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CANCELLARA É TETRA




Por Leandro Bittar - Prólogo

O suíço Fabian Cancellara afirma, sem modéstia, que é o melhor contrarrelogista da história. Na madrugada desta quinta-feira ele deu mais um passo para confirmar sua opinião ao conquistar o tetracampeonato mundial, em prova disputada na Austrália.

Campeão em 2006, 2007, 2009 e, agora, em 2010, Cancellara completou o 46 km de prova em 58min09s, uma média superior a 47 km/h no duro circuito de Geerlong.

Ele deixou para trás o britânico David Millar, que retorna ao pódio de um Mundial depois de perder o título de 2003 por doping. O alemão Tony Martin repetiu o terceiro posto do ano passado e fechou o pódio.

Fabian Cancellara sonha agora com mais um passo histórico. Ele quer vencer a prova de resistência no domingo, tornando-se o primeiro a realizar a proeza no mesmo ano.

Depois da temporada fantástica, com sucessos nas clássicas Volta de Flandres e Paris-Roubaix e também nos contrarrelógios das grandes voltas, não há como negar seu favoritismo, mesmo que de forma inferior à prova de hoje, sua especialidade.

sábado, 25 de setembro de 2010

ACABOU A SORTE?


Exibir mapa ampliado
Do dia que comecei a andar na estrada até o última semana, se meu pneu furou quatro vezes foi muito. Pois é, parece que a sorte acabou. No sábado passado, já voltando, um caco de vidro furou o traseiro. Montei minha câmara reserva que.....estava furada! O Daniel me emprestou a dele e voltamos. E não é que a dele também estava? Durante a semana o pneu murchou.

Na quinta-feira comprei uma câmara nova. Montei na bike e toquei o pau na Campinas-Mogi hoje cedo. A intenção era ir até Mogi-Mirim. Na subidinha antes de Holambra, bingo! Lá estava o pneu traseiro furado de novo. Troquei, perdi o tesão e acabei retornando em Holambra mesmo. Odeio quando o pneu fura. Não dá para colocar a pressão certa e eu fico naquela paranóia de que vai furar de novo.

Voltei socando a bota e fechei os 66 km com 34 km/h de média. Amanhã, se nada de errado acontecer, vou até Mogi.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

VICENZO NIBALI FATURA A VUELTA


Como estava de férias e bastante atarefado no trabalho, não consegui fazer uma "cobertura" da Vuelta a España, que terminou neste domingo (19). O campeão foi o italiano Vicenzo Nibali (Liquigas), vitória mais do que merecida. Nibali está andando muito bem há tempos e praticamente carregou o Ivan Basso para o título do Giro D'Italia.

Nibali também conquistou a camisa branca, combinada, que premia o ciclista mais regular da competição, mesclando o desempenho do atleta nas classificaçãos geral, pontos e montanha.

A vitória da classificação de montanha já havia sido definidia no sábado e premiou pelo terceiro ano consecutivo o francês David Moncoutie (Cofidis). Mark Cavendish(HTC-Columbia)foi o camepão por pontos e ganhou a camisa verde pela primeira vez na carreira.

Na disputa por equipes, os 85 km da última etapa não permitiram uma reação da Caisse d'Epargne, que perdeu o título para os russos da Katusha por apenas 32s.

Classificação Geral - Vuelta a España 2010
1. Vincenzo Nibali (Liquigas-Doimo) em 85h16min05s
2. Ezequiel Mosquera (Xacobeo Galicia) a 41s
3. Peter Velits (HTC-Columbia) a 3min02s
4. Joaquin Rodriguez (Team Katusha) a 4min20s
5. Frank Schleck (Team Saxo Bank) a 4min43s
6. Xavier Tondo (Cervélo TestTeam) a 4min52s
7. Nicholas Roche (Ag2r La Mondiale) a 5min03s
8. Carlos Sastre (Cervélo TestTeam) a 6min06s
9. Thomas Danielson (Garmin-Transitions) a 6min09s
10. Luis León SÁnchez (Caisse d’Epargne) a 7min35s

Classificação de Montanha (final)
1. David Moncoutie (Cofidis) 51 poontos
2. Serafín Martínez (Xacobeo Galicia) 43
3. Ezequiel Mosquera (Xacobeo Galicia) 36
4. Joaquin Rodriguez (Team Katusha) 29
5. Vincenzo Nibali (Liquigas-Doimo) 26

Classificação Combinada (final)
1. Vincenzo Nibali (Liquigas-Doimo) 9 pontos
2. Ezequiel Mosquera (Xacobeo Galicia) 11
3. Joaquin Rodriguez (Team Katusha) 12
4. David Moncoutie (Cofidis) 23
5. Frank Schleck (Team Saxo Bank) 25

Classificação por pontos (final)
1. Mark Cavendish (HTC-Columbia) 136 pontos
2. Tyler Farrar (Garmin-Transitions) 124
3. Vincenzo Nibali (Liquigas-Doimo) 119
4. Joaquin Rodriguez (Team Katusha) 110
5. Philippe Gilbert (Omega Pharma-Lotto) 104

sábado, 18 de setembro de 2010

PEDALANDO CONTRA O VENTO


Exibir mapa ampliado
Amanhaceu ventando bem hoje. Sabia que sofreria na estrada. Dito e feito. Saí com o Daniel para um rolê novo. Seguimos até Jaguariúna, passamos por Pedreira e pegamos a SP-107 em direção a Santo Antônio de Posse. De lá, voltamos pela Campinas-Mogi.

O trecho entre Jaguaríuna e Pedreira é pesado. Cheio de subidas, sem acostamento, o asfalto um lixo e há muitos veículos. A SP-107 é show. O comecinho está judiado, mas depois o asfalto melhora e a altimetria é de um sobe e desce constante. Pegávamos 75 km/h na descida e subíamos a 40, 45 km/h. Muito legal!

Eis que voltamos à Campinas-Mogi. Se na ida o vento nos empurrou, na volta ele criou uma verdadeira parede. Estávamos cansados e aquilo nos matou. Os trechos que costumo fazer a 40 km/h, hoje não passava de 25, 28 km/h.

O Daniel chamou o resgate da esposa no Posto da Polícia Rodoviária. Eu sofri por mais uns 12 km até minha casa. Cheguei moído, varado de fome. O pedal deu 98 km, mas antes de sair dei uma volta ao redor do Alphaville e o total foi de 113 km. A média foi de 27,2 km/h. Não fosse o vento, teria dado uns 30 km/h. O mapa está acima. Um bug no Google Maps não me deixa fazer o circuito correto.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

DE VOLTA AOS TREINOS


Férias são essenciais, mas nada como a boa e velha rotina. Eu pelo menos gosto muito. Depois de uma semana na Bahia, voltei hoje ao treinos e ao trabalho. Senti-me um pouco mais cansado durante o pedal, mas consegui uma boa média: 31,2 km/h com a híbrida.

Ganhei um pouco de peso. Minha calça não me deixa mentir. A boca já está fechada e quero chegar fino e na ponta dos cascos para a última etapa da Claro 100K, dia 10/10 em Campos do Jordão. Até lá, muita estrada e musculação.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

NOVOS RUMOS: MTB SÓ PARA PASSEIO


Quando comprei a minha road, ouvi de mais um que eu largaria a MTB que tanto amava. No começo achei exagero, mas aos poucos fui pegando gosto pela estrada. Logo depois, posso dizer que gostava o mesmo tanto de cada uma delas.

Pois bem, começou 2010 e passei a correr algumas provas das duas categorias. E sempre fui melhor nas provas de estrada. Por mais que andasse bem com a MTB, a classificação era mediana. Isso me fez perder um pouco de tesão. Ainda insistia em correr de MTB e andar todo sábado na terra, mesmo tendo focado meu treinamento todo na estrada, sem falar na musculação específica para ciclismo e até dieta elaborada por uma nutricionista especializada em esportes.

Vieram as minhas férias e o projeto era fazer a última etapa da Copa Endurance de MTB e, na semana seguinte, o Caminho da Fé. Chegaram as datas e não tive motivação para fazer nenhum dos dois. Por outro lado, tenho ido todo dia para a estrada com a maior vontade. Diante de tudo isso, decidi que a partir de agora só passeio de MTB. Até coloquei minha bike para vender, mas a ausência de ofertas me fez deixá-la para andar sem compromisso. Nada de treinos fortes e provas. O esquema é curtir a natureza de boa.

Acho que uma série de fatores me levaram para este caminho. O principal deles é que ciclismo de estrada exige mais disciplina nos treinamentos do que o MTB, o que acaba sendo um grande desafio: você conta você mesmo. Outro ponto é que não tenho muita técnica na terra. Singles não são comigo e talvez isso explique minhas classificações ruins.

Também tem o fato de o ciclismo de estrada ser muito mais limpo. É chegar do treino, guardar a bike, jogar a roupa prá lavar e correr para o banho. No MTB você tem que limpar capacete, sapatilha, camelbak, sem falar a bike. Eu que moro em apartamento sofro para limpá-la. Na road basta lubrificar a corrente e passar um pano úmido uma vez por mês que está ótimo. O ciclismo de estrada também é muito masi tradicional e profissional que o MTB. Existem grande provas mundiais e a cobertura da mídia é maior.

Por fim, estou a 5 km do tapete que é a SP-340, fora as outras belas estradas da região. Saio para pedalar e retorno depois de 3 horas com mais de 100 km de treino. Trilhas também não faltam por aqui. Entretanto, para chegar a Joaquim Egídio, que é o paraíso para qualquer MTBiker, preciso de carro e muito mais tempo.

Já está nos planos a compra de uma road de carbono no próximo ano. Vou usá-la só para competir e passarei minha atual para os treinamentos diários. A híbrida, por sua vez, vai ser aposentada. Com mais de 30.000 km rodados, servirá para eu ir ao trabalho e a academia. Para quem comprou a road só para treinar para o MTB, taí uma bela mudança. Sou mais um contaminado pelo vírus da estrada.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A MELHOR ATÉ AGORA

Bati 35 km/h de média no treininho de 51 km até Jaguariúna hoje cedo. Não sei se foi o descanso de ontem ou o monte de comida dos últimos dias. O fato é que andei bem e quase não senti fadiga. Vamos ver como será minha última semana. Domingão embarco para a Bahia. Vagabundagem total.