terça-feira, 31 de agosto de 2010

NOVOS RUMOS: MTB SÓ PARA PASSEIO


Quando comprei a minha road, ouvi de mais um que eu largaria a MTB que tanto amava. No começo achei exagero, mas aos poucos fui pegando gosto pela estrada. Logo depois, posso dizer que gostava o mesmo tanto de cada uma delas.

Pois bem, começou 2010 e passei a correr algumas provas das duas categorias. E sempre fui melhor nas provas de estrada. Por mais que andasse bem com a MTB, a classificação era mediana. Isso me fez perder um pouco de tesão. Ainda insistia em correr de MTB e andar todo sábado na terra, mesmo tendo focado meu treinamento todo na estrada, sem falar na musculação específica para ciclismo e até dieta elaborada por uma nutricionista especializada em esportes.

Vieram as minhas férias e o projeto era fazer a última etapa da Copa Endurance de MTB e, na semana seguinte, o Caminho da Fé. Chegaram as datas e não tive motivação para fazer nenhum dos dois. Por outro lado, tenho ido todo dia para a estrada com a maior vontade. Diante de tudo isso, decidi que a partir de agora só passeio de MTB. Até coloquei minha bike para vender, mas a ausência de ofertas me fez deixá-la para andar sem compromisso. Nada de treinos fortes e provas. O esquema é curtir a natureza de boa.

Acho que uma série de fatores me levaram para este caminho. O principal deles é que ciclismo de estrada exige mais disciplina nos treinamentos do que o MTB, o que acaba sendo um grande desafio: você conta você mesmo. Outro ponto é que não tenho muita técnica na terra. Singles não são comigo e talvez isso explique minhas classificações ruins.

Também tem o fato de o ciclismo de estrada ser muito mais limpo. É chegar do treino, guardar a bike, jogar a roupa prá lavar e correr para o banho. No MTB você tem que limpar capacete, sapatilha, camelbak, sem falar a bike. Eu que moro em apartamento sofro para limpá-la. Na road basta lubrificar a corrente e passar um pano úmido uma vez por mês que está ótimo. O ciclismo de estrada também é muito masi tradicional e profissional que o MTB. Existem grande provas mundiais e a cobertura da mídia é maior.

Por fim, estou a 5 km do tapete que é a SP-340, fora as outras belas estradas da região. Saio para pedalar e retorno depois de 3 horas com mais de 100 km de treino. Trilhas também não faltam por aqui. Entretanto, para chegar a Joaquim Egídio, que é o paraíso para qualquer MTBiker, preciso de carro e muito mais tempo.

Já está nos planos a compra de uma road de carbono no próximo ano. Vou usá-la só para competir e passarei minha atual para os treinamentos diários. A híbrida, por sua vez, vai ser aposentada. Com mais de 30.000 km rodados, servirá para eu ir ao trabalho e a academia. Para quem comprou a road só para treinar para o MTB, taí uma bela mudança. Sou mais um contaminado pelo vírus da estrada.

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